D - Segundo Agripa cada pessoa perceberia o mundo a sua maneira. Assim sendo a percepção de um não pode servir de critério para os demais.
M - O argumento é capícioso e não resiste a uma análise tanto mais aprofundada.
Do contrário em situações iguais uma pessoa sentira frio e outra calor nos pólos... do mesmo modo um sentiria calor e outro frio, no curso do dia, em meio as areias do saara.
O mercado de perfumes poderia muito bem ser substituído por um mercado de fedores sem que muitos percebessem.
O amargor seria fruído como doçura pelos mais diversos paladares.
Os símbolos de transito, os emblemas religiosos e as bandeiras de diversas organizações seriam irrelevantes...
A própria relação entre as pessoas tornar-se-ia problemática na medida em que cada uma ficaria presa a sua imagem de mundo.
A construção dum linguajar estruturalmente universal ou de um legado científico comum ficaria ameaçada senão impossibilitada.
Caso a percepção fosse determinada apenas pela subjetividade, qualquer tipo de partilha em termos de conhecimento ficaria comprometida. Corresponderíamos cada um de nós a uma espécie de universo particular sem muita ligação com os demais...
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